Até quando os temporais continuam no Rio Grande do Sul?

No decorrer dos últimos dias, temporais atingiram áreas do centro-sul gaúcho e deixaram à população em alerta. As nuvens mais carregadas e os grandes núcleos de chuva foram favorecidos por áreas de instabilidade que se formaram no alto da atmosfera.

Cidades como Uruguaiana, São Borja, Santa Maria, Rio Pardo, Quaraí e Alegrete foram as mais atingidas segundo os dados do INMET, tanto pelo alto volume de chuva, quanto pelos ventos fortes. Além disso, foram registrados raios e queda de granizo em alguns municípios. A grande preocupação dos moradores é se esses temporais vão continuar nos próximos dias.

Chuva continua no Rio Grande do Sul/ Fonte: Unsplash

Segundo a Somar Meteorologia, ao longo desta semana ainda não se descartam os riscos para temporais nas áreas mais ao sul do Rio Grande do Sul, pois nuvens carregadas se formam sobre a região devido à influência das instabilidades em altitude. As pancadas de chuva terão acumulados menos expressivos, mas os transtornos podem ocorrer devido aos ventos fortes, raios e queda de granizo.

Nas demais áreas da região Sul, a condição para chuvas é menor por conta da atuação de uma massa de ar seco que inibe a formação de nuvens mais carregadas. A tendência é que a chuva retorne em Santa Catarina e no Paraná somente a partir da próxima semana, mas ainda de forma isolada e com baixos acumulados. Com relação às temperaturas, tem-se que as máximas passam a ficar bem mais amenas já no primeiro dia do mês de maio em toda a região.

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Por que fazer monitoramento meteorológico na agricultura?

Várias práticas colaboram com o progresso do agronegócio,dentre elas,o monitoramento meteorológico e o uso de novas tecnologias. Contudo, o sucesso da produção não acontece do dia a para a noite. É preciso conhecer vários conceitos e utilizar soluções tecnológicas em sua gestão.

Conheça 5 motivos para investir no monitoramento meteorológico da sua lavoura

Em meio a esse cenário, monitorar o clima na agricultura é uma questão que não pode faltar em sua rotina de trabalho. Isso fornece informações que fazem a diferença para a tomada de decisões que otimizam o planejamento geral, reduzem os riscos na colheita e melhoram a qualidade de cada produto.

Apesar desses benefícios, muitos produtores ainda não o conhecem ou têm receio de adotar esse tipo de solução. Quer saber cinco motivos para investir no monitoramento meteorológico e saber como isso pode beneficiar o agronegócio?

Saiba Mais

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Tempo firme predomina em São Paulo

O fim de semana foi marcado por predomínio de sol, grande amplitude térmica e umidade relativa do ar baixa na capital paulista. A última vez que choveu na cidade de São Paulo com acumulados significativos foi em 16 de abril, e tudo indica que essa condição persiste nos próximos dias. As previsões da Somar Meteorologia indicam que a chuva acontece só nos primeiros dias do mês de maio na região.

Essa situação acontece por causa de um bloqueio atmosférico no Oceano Pacífico, que está impedindo a passagem de sistemas meteorológicos organizados, como frentes frias, do Sul para o Sudeste. Assim, o ar seco toma conta da maior parte do estado de São Paulo e impede chuvas generalizadas. Apenas áreas paulistas que fazem divisa com Minas Gerais é que têm maior condição para eventual chuva isolada. O atual bloqueio atmosférico enfraquece justamente na virada de abril para maio.

Sudeste

O estado mineiro, Rio de Janeiro e Espírito Santo ficam com tempo mais instável nos próximos dias e previsão de chuva com baixos acumulados, mas alternados a bons períodos de melhoria. Isso acontece por causa da presença de uma área de instabilidade a mais de 10 quilômetros de altura, chamada de cavado de altos níveis, e também a entrada de umidade do oceano para o continente, que organizam nuvens carregadas.

 

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Chuva persiste no litoral Nordestino

No último final de semana, as capitais Recife (PE) e Maceió (AL) sofreram alguns transtornos como pontos de alagamento e deslizamento de encostas devido a uma forte chuva que perdurou pelos dois dias.

Chuva forte atinge nordestinos. Fonte: Banco de imagens da Somar Meteorologia.

Segundo o CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais), as duas cidades registraram acumulados de 101,25 mm e 183,6 mm respectivamente, o que equivale 43% e 84% da média do mês.

Isso ocorreu devido a presença de um sistema chamado de “cavado”, que provoca a formação de nuvens profundas e carregadas, as quais propiciam a ocorrência de chuva forte e volumosa sobre a região.

A previsão da Somar Meteorologia para os próximos dois dias é de que o cavado enfraqueça, portanto, haverá uma diminuição do volume da chuva. Contudo, como a chuva no Nordeste ainda é algo característico dessa época do ano devido a presença da ZCIT (Zona de Convergência Intertropical) e da entrada das Ondas de Leste, ela persiste em praticamente todo o litoral nordestino. Os destaques são os grandes volumes que poderão ocorrer nas capitais Recife (PE), Salvador (BA), Maceió (AL) e Aracajú (SE), a partir de quarta-feira (25).

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2018 terá o frio mais intenso em 100 anos?

Circulou pelas redes sociais durante o fim de semana a informação de que o inverno de 2018 será o mais frio em 100 anos. A notícia, juntamente com as imagens registradas no forte inverno do Hemisfério Norte realmente assusta.

Será que realmente fará tanto frio assim?

A princípio a notícia do inverno mais rigoroso dos últimos 100 anos é fake news. No ano passado, o oceano Pacífico estava mais quente, o que fez com que parte das ondas de frio não chegassem até o Brasil.

Neste ano, a Somar Meteorologia afirma que do ponto de vista teórico, as condições atuais do oceano Pacífico mais frio que o normal e a baixa atividade solar colaboram com a ideia de que 2018 será mais frio que 2017, por exemplo.

De acordo com as simulações para o inverno, não aparecem ondas de frio intensas e frequentes a ponto de deixar a estação com temperaturas tão baixas por um período tão prolongado. Entretanto, isto não significa que nenhuma onda de frio intensa chegará ao Brasil.

Veja também: Como será o mês de maio no Brasil

Poderemos registrar algo semelhante ao observado em julho de 2013, quando nevou em boa parte da Região Sul, mas isto não será registrado durante todo o inverno. Apareceria, no máximo, por uma semana.

 

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Rio Grande do Sul começa a semana com temporais

A segunda-feira (23) começou com alertas para temporais em parte do Rio Grande do Sul. Áreas de instabilidade que se formam sobre a Argentina e se estendem sobre o oeste gaúcho, provocam chuva volumosa, acompanhada por trovoadas, descargas elétricas e até mesmo queda de granizo em algumas áreas.

Temporais atingem grande parte do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (23)/ Fonte: Unsplash

Segundo os dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), nas últimas doze horas choveu cerca de 41mm em Uruguaiana, 31mm em Quaraí, 17mm em Alegrete e 9mm em São Borja e também em Dom Pedrito.

De acordo com a Somar Meteorologia, além das instabilidades, a passagem de uma frente fria pela costa do Rio Grande do Sul favorece a formação de nuvens carregadas pelas demais áreas do estado ao longo do dia. Entre a tarde e a noite, os temporais tendem a se espalhar pelo centro-sul gaúcho e também no noroeste do estado.

A partir da terça-feira (24), a chuva começa a perder força no estado. O risco de temporais diminui, mas a precipitação ainda ocorre em forma de pancadas irregulares, com acumulados menos expressivos comparados aos últimos dias.

 

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Como será o mês de maio no Brasil?

Abril termina com chuva forte concentrada sobre o centro e norte do Brasil, algo normal para um mês influenciado pelo fenômeno La Niña. Até o fim do segundo decêndio de abril, choveu mais de 350mm em municípios do Pará e Maranhão aumentando o nível de rios e inundando parcialmente algumas cidades. Embora o acumulado de chuva não tenha sido tão elevado, também foram registrados transtornos no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco nos primeiros vinte dias do mês.

Por outro lado, após os primeiros três dias com chuva forte, o decorrer de abril foi seco no Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A exceção foi o Litoral Paulista atingindo por um intenso temporal em meados do mês. No campo, a falta de chuva acelerou atividades de colheita, mas diminuiu o potencial produtivo do milho safrinha.

Apesar do La Niña diminuir o calor, a formação de bloqueios atmosféricos fez com que as frentes frias não fossem tão frequentes em abril resultando em temperatura acima da média no centro e sul do Brasil. Já no Norte e Nordeste, a maior quantidade de nuvens não deixou a temperatura subir muito.

Previsão para o mês de maio

Maio será diferente de abril. O La Niña, apesar de cada vez mais fraco, ainda será percebido na atmosfera brasileira, mas o que chamará a atenção será o aumento da chuva e quedas mais frequentes de temperatura pela maior entrada de ondas de frio e frentes frias no centro e sul do país (Região Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul) e isto acontecerá pela sazonalidade (época do ano).

No Norte e Nordeste, embora o acumulado total seja menor que o registrado em abril, ainda choverá mais que o normal entre o Rio Grande do Norte e o Maranhão, no Pará, Amapá, Amazonas e Acre.

Entre a chuva do centro e sul do Brasil e a chuva do Norte e Nordeste, há uma grande área onde a chuva será pouco significativa, casos de Minas Gerais, Goiás, leste de Mato Grosso, Tocantins e interior do Nordeste.

Frio à vista

Conforme anunciado anteriormente, as ondas de frio avançarão com mais frequência pelo centro e sul do Brasil. Mas isto não implicará obrigatoriamente em temperaturas abaixo da média. Como as quedas acontecerão alternadamente com períodos de calor, na média, a temperatura ficará acima do histórico no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além da costa do Paraná e da Região Sudeste.

No interior do país, a temperatura ficará um pouco mais baixa que o normal, como em Mato Grosso do Sul, sul de Mato Grosso, incluindo-se Cuiabá, além do oeste do Paraná, de São Paulo e da Bahia, norte de Minas Gerais e sul do Piauí.

Nos boletins por Região, há informações mais detalhadas sobre o clima para fevereiro e próximos meses.

 

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Chuva retorna às pastagens da Campanha gaúcha

Após vinte dias de tempo mais seco, a chuva retorna às áreas de pastagem da Campanha gaucha que vem tendo problemas com essa condição, e nos próximos dias, os pecuaristas ainda precisam ter atenção com o manejo do rebanho.

Na primeira quinzena do mês de abril, ventos de oeste que sopraram a mais de 10km de altitude fizeram com que as frentes frias que se formassem ao sul do Rio Grande do Sul e fossem rapidamente afastadas para o oceano. E assim, estes sistemas frontais não conseguiram organizar umidade e provocar chuvas significativas na maior parte do estado gaúcho.

Por causa do tempo mais seco dos últimos dias o índice de água disponível no solo está baixo nas áreas de fronteira com o Uruguai, com valores em torno de 50%. Segundo a EMATER-RS, isso fez com que a oferta de pastagens diminuíssem nas áreas da Campanha, tornando o manejo do rebanho mais difícil na região.

Fonte: Somar Meteorologia

Nas imagens de satélite, observamos que apesar de não haver formação de sistema frontal, áreas de instabilidade estão ganhando força sobre o Uruguai desde o início desta sexta-feira (20) trazendo as condições de chuva de volta para as áreas da Campanha gaúcha.

Imagem de satélite 20/04

Este cenário irá se repetir no decorrer do final de semana quando estas áreas de instabilidade avançarem ainda mais pelo Rio Grande do Sul. Áreas de fronteira com o Uruguai devem receber acumulados em torno dos 30mm. Além disso, até pelo menos a próxima quarta-feira (25) há previsão de chuva na região.

Apesar do fim da estiagem, os pecuaristas devem seguir cautelosos com o manejo do gado. Isto porque, apesar da chuva retornar, as temperaturas durante a tarde seguem elevadas na região e o volume de chuva previsto não é alto, com isso a água evapora rapidamente e não deve contribuir para um aumento drástico da umidade no solo.

Acumulado de chuva no Sul entre 20/04 a 24/04

Temperatura máxima na região Sul entre 20/04 a 24/04

 

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Qualidade do ar piora em São Paulo nos próximos dias

A sexta-feira (20) começou com tempo firme na região metropolitana de São Paulo, além de nevoeiros, temperaturas baixas ao amanhecer e aumento da concentração de poluentes. Segundo dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), pelo menos 14 das 27 estações de medição na Grande São Paulo registraram hoje qualidade do ar moderada (o segundo nível de poluição, dentre cinco).

A tendência para os próximos dias é que uma massa de ar seco garanta céu aberto até a próxima semana. As manhãs ficam com temperaturas baixas, com 12ºC no sábado(21) e 14ºC no domingo (22) em São Paulo. Já as tardes têm temperaturas em elevação e oscilam entre 26ºC e 27ºC.

Além disso, há condição para que os dias poluídos prossigam na região – justamente por causa da sequência de dias secos.De acordo com o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), o nível de umidade relativa do ar chegou aos 20% às 13h desta sexta-feira. Por enquanto, a chuva ainda está longe da cidade, e com isso, fica a recomendação para redobrar os cuidados para quem é vulnerável a problemas respiratórios – principalmente crianças e idosos.

 

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Fim de semana para todos os gostos no Sudeste

Uma massa de ar seco garante o tempo firme em grande parte do Sudeste ao longo do feriado de Tiradentes e também no domingo (22). O fim de semana será marcado pela presença do sol em todo estado de São Paulo, no sul do Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Deve chover fraco apenas no Espírito Santo.

Tempo favorece tanto praias, quanto serra no fim de semana/ Fonte: Pixabay

Para compensar o fim de semana passado, São Pedro resolveu dar de presente muito sol nas praias paulistas neste sábado (21) e domingo. Dá para aproveitar o litoral desde as primeiras horas do dia, com temperaturas agradáveis durante a tarde. A mínima prevista fica em torno dos 18°C e máxima pode passar dos 28°C.

Agora, para quem não gosta nada do litoral e prefere o friozinho da Serra da Mantiqueira, o fim de semana também deverá ser favorável. A pouca nebulosidade durante as madrugadas deixa as temperaturas baixas no amanhecer, com mínima prevista para Campos de Jordão (SP) de 5°C e até mesmo possibilidade de alguma geada pontual.

No sul de Minas, os termômetros ficam em torno dos 4°C. E para aqueles que forem visitar o Parque do Itatiaia (RJ) vão sentir uma prévia do inverno, as temperaturas podem ficar abaixo de zero tanto no sábado, quanto no domingo.

 

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Chuva retorna ao Sul do país

O tempo firme e estável predominou nos últimos dias em grande parte do Sul do Brasil, mas a combinação de uma área de baixa pressão localizada no sul do continente com ventos úmidos vindos de noroeste causará condições de instabilidade principalmente sobre o Rio Grande do Sul a partir da sexta-feira (20).

A previsão da Somar Meteorologia é de que essa chuva comece já na sexta-feira nas regiões mais ao sul e oeste do Rio Grande do Sul e a partir de sábado (21) alcance o oeste de Santa Catarina e Paraná. No domingo (22) esses sistemas meteorológicos perdem força e o tempo volta a ficar firme em praticamente toda a região Sul.

Na próxima semana o destaque será a amplitude térmica em algumas cidades, com diferença de até 15°C entre a temperatura mínima e máxima. Em São José dos Ausentes (RS), por exemplo, a previsão na segunda-feira (23) é de 11°C de mínima e 26°C de máxima.

Amplitude Térmica

A amplitude térmica ocorre devido a falta de nuvens no céu, que servem como “cobertores” evitando a perda radioativa da superfície da Terra durante a noite.

Como não há nebulosidade, a radiação solar incide diretamente sobre a superfície, aquecendo-a ao máximo durante o dia. À noite, como não há mais radiação solar, a superfície terrestre deixa de se aquecer e começa perder o calor obtido durante o dia. Se não há nuvens durante esse período, todo o calor emitido é perdido e ocorre um grande resfriamento por perda de radiação, o que explica as noites e madrugadas mais geladas, comuns nesta ápoca do ano.

 

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Somar Institucional HD

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Fim de semana com chuva volumosa entre Salvador e Maceió

O fim de semana está chegando e aqueles que pretendem passar uns dias nas praias nordestinas devem observar as condições do tempo. Áreas de instabilidades nos níveis médios e altos da atmosfera ajudam a formar muitas nuvens carregadas entre o Recôncavo Baiano e o leste de Alagoas.

A chuva deve ganhar intensidade já na sexta-feira (20) e persiste até domingo (22). As pancadas podem ocorrer a qualquer momento do dia, o sol aparece pouco e em algumas áreas os volumes acumulados podem ser expressivos, causando transtornos em áreas de risco. Inclusive durante o domingo, o potencial para chuva volumosa é maior entre Sergipe e Alagoas, além das praias do Ceará.

Acumulado de chuva para o Nordeste entre 19/04 a 23/04

A faixa entre Salvador e Maceió já registrou cerca de 70mm acumulados até o momento, o que representa metade do volume de chuva esperado para o mês de abril. E nos próximos quatro dias são esperados mais 40mm acumualdos nesta faixa.

Na próxima semana a expectativa é de que as instabilidades percam força e o sol predomine novamente no litoral leste da Região Nordeste.

 

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Cidades do Sul e Sudeste registram menor mínima do ano

Aqueles que acordaram cedo e foram para as ruas foram obrigados de a tirar os casacos do armário. O dia começou gelado e vários municípios tiveram a menor temperatura de 2018 na manhã da quarta-feira (18). A mais baixa do Brasil foi registrada no Parque Nacional do Itatiaia (RJ), com -3.7°C. Esta estação é uma das mais novas do país e está instalada a uma altitude de 2.450m.

Cidades registram menor mínima do ano no Centro-Sul/ Fonte: Somar Meteorologia

Outras cidades bateram também a marca de menor mínima do ano, como é o caso da capital paulista com 14.1°C, Belo Horizonte (MG) com 12.7°C, Vacaria (RS) com 7.2°C, Pico do Couto (RJ) com 6.4°C, Campos do Jordão (SP) com 4.6°C, Maria da Fé (MG) com 4.5°C, Monte Verde (MG) com 4.3°C e Urubici (SC)  com 4.2°C.

O que causou todo esse frio no centro-sul do país foi uma massa de ar seco que favoreceu o tempo aberto durante a madrugada e justamente a falta de nuvens é que fez as temperaturas baixarem no amanhecer. O friozinho vai continuar nos próximos dias, inclusive durante o fim do semana. Para quem quer curtir as áreas serranas e aproveitar as temperaturas baixas, mínimas abaixo dos 10°C poderão ser sentidas no sul de Minas, na Serra da Mantiqueira e também nas serras gaúcha e catarinense. Na estação do Itatiaia as temperaturas podem ficar novamente abaixo de zero.

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Número de queimadas diminui no serrado brasileiro

Parte da região Centro-Oeste registrou uma redução no índice de queimadas em 2018. Isso porque o fenômeno La Niña favorece a distribuição das chuvas sobre o interior do país, favorecendo a disponibilidade hídrica do solo, além do setor agrícola. O número de focos acumulados este ano foi de 1485 em Mato Grosso, sendo 42% a menos que em 2016, 285 em Mato Grosso do Sul e 230 em Goiás, o que representa 33% a menos que o registrado há dois anos.

Área vermelha indica risco de incêndio em 17 de abril/ Fonte: INPE

A comparação com 2016 se dá por ser o último ano em houve El Niño. Nesta época, o fenômeno foi responsável por encerrar o período de chuvas no país mais cedo. Segundo os dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o número de focos acumulados por estado entre os dias 01 de janeiro e 17 de abril foi de 3429 no estado do Mato Grosso, 556 em Mato Grosso do Sul e 418 em Goiás.

No decorrer das próximas semanas o padrão de chuvas começa a mudar sobre o centro do país. As pancadas de chuva se tornam cada vez mais irregulares e com baixos volumes acumulados. Entretanto, mesmo com a diminuição das chuvas, a condição para formar focos de incêndio continua baixa por conta da alta umidade do solo pelo menos pelos próximos trinta dias. Após esse período é normal que o solo comece a secar e sofra influências da própria estação do outono, que tem chuvas mais escassas, e com isso, as queimadas se tornam mais recorrentes, principalmente com a entrada do inverno.

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Chuva supera a média de abril em áreas do Centro-Oeste

A combinação das instabilidades vindas da Região Norte com os ventos em altitude na primeira semana do mês de abril, provocaram a formação de muita nebulosidade e chuva acima da média em boa parte da Região Centro-Oeste, especialmente nas áreas de divisa com o Norte.

A média climatológica na cidade de Canabrava do Norte localizada sobre o nordeste do Mato Grosso, por exemplo, ficou em torno de 160mm, porém já choveu mais de 100% do esperado. O acumulado chegou aos 332mm segundo os dados interpolados das estações meteorológicas do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia).

Em Brasília os volumes de chuva também ficaram elevados, segundo os dados do INMET, a média normal para abril é de aproximadamente 123mm. No entanto, já choveu 46% a mais desse valor, o acumulado alcançou quase os 180mm na região em apenas 16 dias deste mês.

Os impactos da chuva

Este cenário foi bastante positivo para o principal reservatório de água do Distrito Federal, o Descoberto. Segundo os dados do ADASA (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal), o volume útil registrado no dia 17/04/18 é de 86,3%. No mesmo período do ano passado, o reservatório do Descoberto registrava um volume útil de 55,3%, portanto, esse ano as chuvas colaboraram para um aumento de 31% no nível do reservatório.

Fonte: ADASA

Já no Mato Grosso a grande quantidade de chuva atrapalhou o escoamento da safra de grãos pela BR-163 devido a formação de atoleiros que dificultou a passagem dos caminhões. Além disso, as instabilidades também colaboraram para a formação de muita nebulosidade o que deixou as temperaturas máximas abaixo da média para o período. Assim, o desenvolvimento inicial do milho segunda safra ficou prejudicado, pois os valores não foram suficientes para cumprir as necessidades térmicas de aquecimento da planta em algumas áreas produtoras.

Previsão para os próximos dias 

A previsão da Somar Meteorologia entre os dias 17 e 21 de abril é de que as chuvas continuem mais generalizadas e com acumulados em torno de 30mm em boa parte do Centro-Oeste. Porém, a partir do dia 22, como é típico da estação de outono, a chuva começa a perder força em toda a região e passa a ocorrer de forma mais isolada e com menores volumes acumulados.

 

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Vitória (ES) recebe três vezes a média de chuva do mês

A semana começou com chuva volumosa em parte do Espírito Santo. Segundo dados do INMET, Instituto Nacional de Meteorologia, foram acumulados cerca de 180mm na capital entre a segunda e a terça-feira (17), com rajadas de vento que chegaram aos 57km/h no aeroporto Eurico de Aguiar Salles em Goiabeiras. Uma frente fria bem afastada no oceano junto com instabilidades em médios níveis da atmosfera favoreceram a precipitação.

Desde o início de abril, a cidade de Vitória registrou 314mm de chuva, o que representa quase três vezes o esperado para todo o mês que é de 115mm. A tendência é de que a chuva perca intensidade ao longo dos próximos dias. Ainda assim, entre esta quarta e a quinta-feira (19) podem ocorrer transtornos nas áreas de risco devido ao solo encharcado, mesmo que a chuva não seja volumosa.

A Marinha do Brasil alertou para o risco de ressaca até a noite desta quarta-feira, entre Vitória (ES) e Salvador (BA), com ondas que podem chegar a 2,5m de altura.

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ZCIT ainda causa chuva na faixa norte do Brasil

As regiões Norte e Nordeste do Brasil têm registrado excesso de chuva nos últimos dias por conta da presença da ZCIT (Zona de Convergência Intertropical). As cidades mais afetadas estão localizadas no extremo norte dessas regiões, em sua maioria com acumulados de chuva próximos ou até mesmo acima do esperado durante todo o mês de abril.

Chuva continua na faixa norte do país/ Fonte: Banco de imagens da Somar Meteorologia

Segundo o CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais), a capital Teresina (PI), registrou 301,4 mm até esta terça-feira (17), o que equivale a quase o dobro da média do mês. Na região Norte a situação não é muito diferente. Segundo dados da estação do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), em Belém (PA) o acumulado registrado de 262,4mm está apenas 32% abaixo do esperado para o mês que é de 380,8mm.

A previsão da Somar Meteorologia é de que a chuva ainda aconteça nos próximos dias, porém com volumes menores comparados ao início do mês, isto porque a temperatura da superfície do mar no Hemisfério Sul está mais alta do que no Hemisfério Norte e com isso, o posicionamento da ZCIT ainda é mais ao sul do Equador. Conforme o verão se aproxima no Hemisfério Norte, as águas do oceano se aquecem por lá e a ZCIT se desloca nesta direção. Consequentemente, a chuva no norte do Brasil perde a influência desse sistema meteorológico.

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Nova-iorquinos enfrentam alagamentos no metrô da cidade

A precipitação de intensidade forte causou alagamentos em diversos pontos da cidade na manhã da segunda-feira (16), além de inúmeros transtornos no transporte público. O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos havia enviado alerta para enchentes-relâmpago à todas as pessoas cadastradas no serviço, porém não foi possível evitar os transtornos.

scenes from 145th st/broadway. @NYCTSubway @MTA @NY1 #justalittlerain pic.twitter.com/vUYed8Se6g

— josh guild (@jbguild) April 16, 2018

A maior repercussão foi com a Metropolitan Transportation Authority (MTA), empresa que administra o transporte público no estado de Nova Iorque. Algumas estações ficaram completamente alagadas e em outras, havia tanta água que os passageiros estavam com dificuldades para desembarcarem e prosseguirem para o destino.

.@NYGovCuomo Fix the subways. cc: @2AvSagas @CynthiaNixon pic.twitter.com/3jJb9Ht1BX

— Bret Hyde (@BretHyde) April 16, 2018

Segundo um post da própria MTA que foi feito durante a chuva, algumas estações iriam continuar abertas, porém era necessário que os usuários tomassem cuidado com a água. Já em algumas estações, o excesso de água fez com que a empresa optasse por operar sem a parada dos trens e os passageiros precisavam descer na estação seguinte ou anterior, para prosseguirem viagem.

O post dizia: “Como acontece em dias de chuva, a água está entrando em algumas estações vinda da rua. Vamos manter as escadas e outras áreas das estações abertas enquanto for seguro, mas por favor tenha cuidado ao sair e entrar nos trens“.

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Chuva diminui na costa do Sudeste

A passagem de uma frente fria pelo oceano provocou muita chuva no litoral da região Sudeste nos últimos dias. Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), Vitória (ES) recebeu o dobro de chuva esperada para todo o mês de abril entre a madrugada de domingo (15) e a manhã da segunda-feira (16), totalizando até agora 264,7mm, sendo que a média climatológica é de 115,1mm.

Este sistema já se afastou para alto mar, mas os ventos úmidos que sopram do oceano ainda levam nebulosidade para a costa. Há previsão de chuva nos próximos dias, mas os acumulados serão menores se comparado aos do último final de semana. Também podem ocorrer pancadas de chuva no norte e oeste paulista e no interior de Minas Gerais devido a influencia de áreas de instabilidade de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis. O mapa de chuva mostra valores entre 15 e 30mm na faixa leste do Espírito Santo e oeste da região Sudeste:

Acumulado de chuva para a Região Sudeste entre 17/04 a 21/04

No fim da semana, entre a sexta-feira (20) e o domingo (22), há expectativa de chuva entre o Espírito Santo e o norte de Minas, entretanto será uma chuva bastante isolada.

Semana fria no sul de Minas Gerais 

As temperaturas mínimas diminuem ainda mais no sul de Minas de Gerais, os próximos dias começam frios e mesmo com a presença do sol no período da tarde os termômetros não sobem muito. A previsão é de que o frio perca intensidade apenas na quinta-feira (19). As temperaturas do amanhecer já não serão tão baixas, mas também não chega a fazer calor no decorrer do dia.

 

Veja agora a previsão do tempo na sua cidade.

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